Um escritório familiar
Projetado para uma família de investidores o escritório Reevo foi baseado em duas premissas: flexibilidade dos espaços e conforto dos usuários.
O lugar não tinha, a princípio, um uso pré-determinado. Poderia ser utilizado para trabalho cotidiano ou para reuniões de família, para uma equipe ou para apenas um indivíduo. Assim, os espaços foram dispostos de modo a potencializar ao máximo as áreas comuns, sem separação entre local de trabalho, de reunião e de estar.
As áreas privativas foram otimizadas em uma pequena faixa junto ao menor lado do espaço disponível, oposto ao pano de vidro, em uma sequência – hall de entrada, copa e banheiro. Esses espaços foram fechados com um painel, composto por 6 portas de correr em venezianas de alumínio, alternadas em disposição (vertical ou horizontal) e em termos de ventilação (ventilada, ou cega). A faixa superior do painel revela a saída do ar condicionado, com o maquinário oculto sobre o forro da copa.
O espaço resultante pode ser definido como o máximo disponível, resolvidas as funções privativas. Por isso, optou-se pela retirada do forro de gesso existente, revelando o teto de concreto aparente e as instalações de iluminação, detecção e incêndio. Os demais materiais foram empregados em contraposição à essa sobriedade: piso de madeira, revestimento de tijolos cerâmicos, sofá “Chesterfield” de couro marrom, em alusão à história pessoal dos proprietários. Em complemento às peças de origem inglesa, o mobiliário brasileiro é representado pelo aparador Palafita, a poltrona Cecília, a mesa de centro Urban e a poltrona Butiá, em destaque no hall de entrada.